Análise » Est. Amadora – Benfica (1-1) / (5-6 gp)

Estreia do Benfica na taça da Liga Carlsberg:
Uma vergonha...
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Análise » Sp. Braga – Benfica (0-0)

Uma saída que se tem revelado complicada nos últimos anos, com 2 derrotas nas visitas anteriores já me deixavam à partida apreensivo.
Camacho resolveu dar tranquilidade à defesa ao fazer regressar Katsouranis ao eixo da defesa, aquilo que deveria ter feito em Milão. Os resultados no jogo de ontem foram bem visíveis. O Grego com o companheiro Edcarlos fizeram uma excelente dupla não dando qualquer hipótese aos atacantes bracarenses.
No meio campo é que as coisas já não estiveram tão bem. O jovem Bynia até teve uma prestação positiva, Rui Costa lutou bastante mas não teve com os níveis altos das recentes prestações, mas seria anormal se o maestro aguenta-se tanto. Di Maria apesar de alguns pormenores tal como C. Rodriguez não conseguiram desequilibrar. Maxi Pereira é um jogador de utilidade e de boa marcação mas não dá profundidade e velocidade à ala direita. O colega de flanco mais recuado não dá sequer nada à equipa e está a revelar a ser um dos piores jogadores que passou pelo SLB nos últimos anos. Se dissermos que está a um nível de um Beto acho que já diz tudo.
Quim continua a evidenciar a excelente forma e a segurar resultados menos negativos. No ataque é que estão os maiores problemas. Nuno Gomes infelizmente voltou à nulidade e Cardozo que entrou para o lugar dele a meio da 2ª parte não fez melhor, mas também a bom da verdade poucas oportunidades tiveram.
Resumindo, um jogo sem oportunidades deu num nulo. O 1ª classificado já está a 6 pontos e não dá sinais de vacilar. Na próxima semana haverá derby frente ao Sporting e qualquer ponto perdido será catastrófico tanto moralmente como na classificação.
Após o jogo de ontem fiquei com a certeza que o actual plantel tem menos capacidade do que aquela que pensava. Sem Simão, Miccoli, Karagounis e Manuel Fernandes as prestações dos novos jogadores apenas revelam que esta equipa está mais fraca do que a do ano transacto. Mas também já era tempo de as lesões de jogadores nucleares na equipa abandonarem o plantel de vez.

Análise Individual
Quim (8) – o melhor da equipa encarnada. Segurou o nulo com 2 boas intervenções e revela estar bastante confiante. Afastou o fantasma das 2 últimas péssimas prestações no campo da sua ex-equipa
Luís Filipe (5) – mais um jogo que me levou novamente a dizer: “Volta Nélson, estás perdoado…” Sem categoria
Edcarlos (7) – uma das exibições mais positivas da equipa. Sereno e impecável na defesa e perigoso no ataque, quase marcando de bicicleta
Katsouranis (7) - a categoria habitual e o bom entendimento com o parceira da defesa levou-o a mais uma exibição positiva. Tentou ainda o remate de longe.
Leo (7) – mais do mesmo. Garra, classe e atitude. É raro ter falhas e é muito participativo no ataque. Uma das mais valias do plantel, sem dúvida
G. Bynia (7) – a tarefa complicada de substituir o quase insubstituível Petit, foi praticamente conseguida pelo jovem Camaronês na sua estreia a titular, demonstrando força, boa marcação e bom posicionamento. Alguma impetuosidade pouco controlada.
Maxi Pereira (6) – é um jogador com pulmão e de raça mas não tem o necessário para dar força e qualidade no ataque na ala direita, mais útil nas tarefas defensivas
Rui Costa (7) – o maestro já não teve folgo para dar continuidade às últimas prestações, mas a sua qualidade ainda deu alguma ajuda nas transições entre sectores.
Cristian Rodriguez (6) – tem qualidade e tem capacidade como demonstrou ontem de transportar a bola para o ataque tanto nos flancos como na zona central. Penso que se a equipa estivesse num nível superior tinha beneficiado o uruguaio. Teve nos pés talvez a melhor oportunidade da equipa, rematou forte mas à figura.
Di Maria (6) – o jovem argentino não esteve muito feliz no jogo de ontem, mas a espaços mostrou bons pormenores virtude da sua enorme capacidade técnica. Fez a desmarcação para a oportunidade de Rodriguez e em outras situações só foi parado em falta. Apesar de não ter deslumbrado, penso que terá sido mal substituído no decorrer da 2ª parte
Nuno Gomes (5) – infelizmente mas sem surpresa alguma para mim, voltou à nulidade habitual. Tem como alguma justificação a falta de bolas na frente e oportunidades criadas por toda a equipa.
Cardozo (5) – tinha ficado estranhamente no banco mas após a exibição que fez quando entrou para o lugar de Nuno Gomes veio a demonstrar o porquê. Está em clara baixa de forma, num jogador em quem os adeptos colocaram muitas expectativas.
Nuno Assis (5) – está a confirmar que é um jogador com alguma qualidade, mas não a suficiente para jogar num clube como o Benfica. Não trouxe nada de novo.
Romeu Ribeiro (4) – pouco tempo em campo e mal tocou na bola

Camacho (6) – a pior prestação do técnico desde que regressou à Luz. Esteve bem em fazer regressar Katsouranis a central e na aposta em Gynia. Mas menos bem na colocação de Nuno Gomes sozinho na frente e também pouco audaz e ambicioso nas substituições. Tirar Di Maria foi um erro numa equipa que estava sem soluções, e o argentino com a entrada de Cardozo poderia ser o municiador de bolas para o avançado paraguaio. Não entendo a continuidade na aposta em Luis Filipe quando Nélson já está operacional. Apenas boas prestações nos treinos justificam a titularidade do lateral que não tem contribuído praticamente em nada para a equipa. Penso que deveria ter apostado em Fábio Coentrão, pois é um jovem com muita qualidade técnica e capacidade para driblar e dar bolas ao ponta de lança. Vamos ver a atitude do técnico e da equipa na próxima jornada, que terá antes disso um embate com o Estrela na Reboleira para a Taça Carlsberg, onde Camacho irá provavelmente apostar nos menos utilizados como são o caso de: Butt, Nélson, Miguelito e Fábio Coentrão. Servirá provavelmente para atestar também a condição física e ritmo de Luisão que já se encontra recuperado.

Análise » Milan – Benfica (2-1)

O 1º e mais complicado jogo do grupo do Benfica na Champions League foi infelizmente aquilo que estava à espera. Apenas um Quim inspirado e alguma sorte não fez com que tivessem trazido na bagagem um resultado copioso e desmotivador. A equipa não teve a atitude e qualidade de jogo necessária para tentar pelo menos a surpresa. Olhando para o resultado até parece que foi um encontro em que a equipa lutou bravamente e apenas perdeu por um escasso golo. Mas não foi isso que se passou, pois após o 1º golo dos italianos, assistimos a um domínio italiano e uma demonstração de como é que uma equipa compacta recheada com grandes jogadores consegue com um jogo simples mas tacticamente perfeito dominar o adversário e criar oportunidades suficientes para atingir os seus objectivos. Pirlo, Kaká, Seedorf e Inzaghi foram demasiado fortes para uma defesa com ausências praticamente insubstituíveis como são Luisão e David Luiz. E incompreensivelmente Luis Filipe continua a ser titular sem conseguir sequer fazer um passe certo mesmo à distância de 3 metros… Penso que Camacho errou ao retirar Katsouranis do centro da defesa para o meio campo. Foi clara a maior tranquilidade que o grego deu quando a meio da 2ª parte retornou a essa posição. Miguel Vitor e Edcarlos são 2 jogadores muito inexperientes para defrontarem uma equipa tão poderosa como o Milan nesta competição. Maxi Pereira bem se esforçou para tentar colmatar a grande e importante ausência de Petit, mas não tem as qualidades do Pitbull e não é essa a sua posição. Cardozo andou muito sozinho e desperdiçou uma oportunidade de fazer o 1-1 que porventura podia ter dado uma força extra para o resto do jogo. Depois num erro de Miguel Vitor no ataque originou um contra-ataque mortífero e muito bem executado pelos italianos culminando com o 2º golo, marcado por Inzaghi. No último lance do encontro Nuno Gomes marca o golo de honra ao desviar à boca da baliza a centro de Katsouranis, mas com Edcarlos em fora de jogo.
Mas pelo menos, à partida o mais complicado jogo já passou, numa fase da competição que é imperioso é ganhar os jogos em casa e tentar pontuar num dos 3 jogos fora, que à partida não será este mas sim em Glasgow para vingar a derrota do ano transacto. Isto também porque a outra equipa do grupo, o Shakthar Donetsk, tem uma equipa muito forte e reforçada como demonstrou ontem frente ao Celtic.

Análise individual
Quim – há quem diga que o guarda-redes não esteve bem no 1º golo ao partir tarde. Não sou dessa opinião, pois a bola é muito bem batida por Pirlo. Depois a memória traz-me intervenções espectaculares, culpadas pelo resultado menos dilatado.
Luis Filipe – ouvi já as declarações do jogador à chegada a Lisboa… “Temos que melhorar…” Porra, se tu melhorares um bocado já não era nada mau. Mas de preferência no banco e dá o lugar ao Nélson. Do mal o menos.
Edcarlos – a estreia na Champions não foi a ideal. Não fez uma má exibição, mas também não teve a serenidade necessária e cometeu alguns erros
Miguel Vitor – o 2º golo do Milan tem culpas que tem que ser lhe imputadas quase a 100%. Erra um passe no ataque de forma inexplicável e letal contra estas equipas.
Leo – não foi o Leo que nos tem habituado e não esteve ao nível que se lhe reconhece
Maxi Pereira – o uruguaio perante o que lhe foi pedido na minha opinião não esteve mal. Não foi capaz muitas vezes de travar a super meio campo do Milan, mas nunca virou a cara à luta e ainda conseguiu ajudar na circulação de bola no meio campo.
Katsouranis – esteve apagado e até mesmo quase que nem se deu pela presença dele na 1ª parte. Na 2ª parte já apareceu mais solto e até conseguiu um remate complicado para Dida. Quando desceu para central revelou a categoria que tem e esteve quase intransponível. Faz ainda a assistência para o golo encarnado.
Rui Costa – o maestro regressou a outro palco que se deliciou durante 5 anos com as suas capacidades. Fez um jogo positivo, sem deslumbrar, mas foi dos mais inconformados. Saiu perto do fim para a ovação de todo os presentes no estádio.
Cristian Rodriguez – o Uruguai mostrou qualidades e pormenores interessantes. Tentou desequilibrar e romper por várias vezes. Fiquei com a ideia que é um jogador que pode evoluir mais e fazer coisas bonitas no nosso campeonato.
Di Maria – o já adorado pelos adeptos e admirado pelos adversários, inclusive Ancelotti, não brilhou como esperávamos. Não por não ter mostrado a sua qualidade técnica, pois foram várias as vezes que ultrapassava mais que um adversário com o seu drible, mas porque não houve consequência objectiva nos lances que proporcionou, acabando por perder a bola ou rematar ao lado da baliza.
Cardozo – o avançado paraguaio após o descanso na liga regressou ao onze e teve algumas oportunidades para facturar na competição tão desejada pelos jogadores sul-americanos em especial. Uma bola de cabeça no poste e um remate com o seu pior pé para a defesa do Dida. Esteve algo desamparado no ataque e não teve oportunidade de utilizar o seu mortífero pé esquerdo.
Gilles Bynia – o camaronês fez a sua estreia pelo equipa e logo em San Siro. Não deu nas vistas mas também não comprometeu, mostrando mesmo capacidade de luta.
Nuno Gomes – fez aquilo que normalmente não faz e devia fazer, ou seja, marcou um golo. Depois do golo à Naval e este ao Milão (equipa a quem não marcamos qualquer golo nos últimos embates), espero que continue a dar sequência a essas fugazes veias goleadoras já em Braga.
Nuno Assis – entrou já nos instantes finais e apenas teve tempo para bater um livre para a área milanesa.

Camacho – como já disse, penso que a continuação da aposta no centro da defesa tinha sido a melhor solução. Quando olhei para a equipa inicial e vi os 2 centrais fiquei logo com a sensação que íamos ter problemas. Mas o técnico espanhol por falta dos lesionados jogadores, importados na espinha dorsal da equipa, tentou apostar na juventude. Não foi um jogo “à Camacho”, mas perante o campeão da Europa não se podia estar à espera de milagres.

Video by europeansportservice

Análise » Benfica – Naval (3-0)

A equipa procurava a 1ª vitória na Luz para o campeonato e o adversário era o ideal, pois parece-me que é um dos grandes candidatos a descer, ocupando mesmo já a última posição da liga. Apesar de tudo há que salientar o espírito e a atitude destas equipas que ajudam a abrilhantar o campeonato com posturas audazes sem cair no jogo fácil e entediante de ir aos campos dos grandes apenas para defender. A equipa não entrou muito bem no jogo mas aos poucos foi assentando e demonstrando um futebol mais sólido até à obtenção do 1º golo. Depois dominou claramente o jogo até ao 3-0 e só no fim é que voltou ao desnorteio, não tendo sofrido nenhum golo apenas por uma espectacular exibição de Quim. Rui Costa mais uma vez mostrou a sua classe e para quem ainda tinha dúvidas da sua capacidade, mostrou no relvado o porquê de ser apelidado de “Maestro”. A lamentar apenas a lesão de Petit, talvez o jogador mais importante do núcleo duro da equipa e que muita falta vai fazer em San Siro, na luta com Pirlo, Kaká, Gattuso e companhia…
Camacho injectou um clima de vontade, alegria e qualidade à equipa e ao contrário de Fernando Santos não é um perdedor nem um satisfeito apenas porque a equipa ganha. Camacho não gostou de algumas coisas e demonstrou-o. A fase final fraca deve-se ao resultado tranquilo, ao jogo da Champions em Milão e também ao cansaço de alguns jogadores que deviam ter sido substituídos (aqui o treinador falhou). Camacho quer afinar a equipa ao máximo e torná-la bastante competitiva, pois só assim terá força para enfrentar os jogos complicados que se avizinham, principalmente na Champions onde não é permitido fases no jogo menos boas.

Análise individual - Acrescento a partir desta jornada uma pontuação individual numa escala de 0 a 10.
Quim (9) – fantástico… muito seguro e insuperável. É impossível haver maior dose de tranquilidade a uma defesa do que aquela que aquele que deveria ser o nº1 da selecção nacional tem dado.
Luís Filipe (6) – progrediu ligeiramente, tendo inclusive feito uma assistência para golo. Mas defensivamente está muito fraco e temo, se jogar em Milão, seja o nosso calcanhar de Aquiles.
Edcarlos (6) – a estreia de central foi discreta e sem deslumbrar e com alguns erros na fase final. Mas foi apenas o 1º jogo e ainda é cedo para se tirar conclusões.
Katsouranis (7) – mais uma vez mostrou que tem qualidades extra e a central não deixa de mostrar o excelente jogador que é, apesar da 2ª má volta na época passada, muito por culpa de um esgotamento físico.
Leo (7) – já não sei bem o que mais dizer de diferente do pequeno lateral. As suas exibições são de um regularidade que não há muito para dizer de diferente do que já tenha dito em análises anteriores.
Petit (7) – mais uma vez, para não variar, estava a ser o motor da equipa. A sua lesão vai deixar saudades nestes 2 meses de ausência. Desejo uma recuperação rápida e completa do Pitbull.
Maxi Pereira (7) – o uruguaio tem surpreendido muito positivamente, com exibições regulares e de alguma qualidade. É o tipo de jogador útil a qualquer equipa, pois é muito certinho a defender e ajuda também no ataque e raramente erra.
Rui Costa (8) – maestro deu um enorme “concerto”. Marcou um golo com a classe que o caracteriza e evidenciou uma das suas melhores armas, o passe. Teve ainda tempo para brincar com os adeptos num momento de paragem de jogo que apenas demonstra o carinho recíproco na nação benfiquista.
Cristian Rodriguez (9) – o uruguaio “apenas” foi a figura do jogo. Abre o marcador com um excelente remate cruzado de pé esquerdo e oferece o 3º a Nuno Gomes. Além disso ainda mostrou excelentes pormenores e um papel fundamental nas acções ofensivas.
Di Maria (7) – o argentino não deslumbrou como nas exibições anteriores, tendo mesmo caído em alguns exageros individuais talvez deslumbrado pela plateia da Luz e o carinho que conquistou dos adeptos. Apesar de tudo mostrou que é um jogador com uma enorme qualidade individual e que vai dar com certeza muitas alegrias aos adeptos.
Nuno Gomes (7) – fez mais uma vez um jogo fraco… até aqui nada de novo. Mas acrescentou a isso um golo de cabeça… aqui já há novidade. Mas tenho dúvidas que o gigante Dida sofresse aquele golo.
Romeu Ribeiro (5) – entrou para o lugar do lesionado Petit, mas não conseguiu dar a segurança no meio campo necessária
Fábio Coentrão (5) – entrou para o lugar do desgastado Di Maria, mas não teve tempo para muito.
Nuno Assis (5) – o médio português entrou para o lugar da figura do jogo mas pouco acrescentou, tal como os restantes companheiros que saíram do banco, entrou na pior fase da equipa.

Camacho (8) – não fosse a demora nas substituições e não teria nada a apontar ao técnico encarnado. Espero que Camacho não venha a cometer mais vezes esse erro que tantas vezes me fez irritar com Fernando Santos por ter a mesma atitude passiva. O que interessa para já é que Camacho após o empate no seu 1º jogo, já soma 3 vitórias as 2 últimas das quais com 3 golos sem resposta. O jogo permitiu ainda o treinador fazer descansar o cansado Cardozo.
Resta-me desejar boa sorte para amanhã em Milão e um empate com o campeão da Europa, já seria um excelente resultado.

Video do jogo by pedrodinisjorge

Análise » Nacional - Benfica (0-3)

A primeira vitória do campeonato foi alcançada numa deslocação sempre complicada para os grandes. Mas o triunfo foi claro e poderia ter sido até mais ampliado caso não tivessem desperdiçado algumas oportunidades claras. Uma palavra de apreço pela melhoria do estádio da Choupana com a construção da nova bancada que permite um acréscimo de espectadores e dar um aspecto ao recinto mais semelhante a um estádio digno de 1ª liga.
Relativamente ao jogo, ressalta logo na disponibilidade, raça e construção de jogo as diferenças implantadas por Camacho ainda no pouco tempo de trabalho. A equipa está mais dinâmica e demonstra uma maior tranquilidade na busca do resultado. As figuras da equipa começam a destacar-se e o maestro está a ter um papel fundamental neste início de temporada. Os reforços começam a mostrar qualidades que justificaram as suas contratações. Um triunfo importante, tanto porque os principais rivais também venceram, mas também porque se avizinham brevemente encontros de dificuldades acrescidas e é necessário golos e vitórias para moralizar o plantel. Aguarda-se agora é a recuperação dos lesionados, principalmente Luisão e David Luiz.
Análise Individual (Colaboração e autoria de Paulo Matos)

Quim (7) - Seguro. Não teve intervenções complicadas para fazer. Socou tantas bolas que parecia um pugilista, mas teve o mérito de nunca falhar as intercepções.

Luis Filipe (5) - Provavelmente, o elo mais fraco. Mesmo assim, a sua discrição fez com que não enterrasse em nenhum lance capital. Pode ser que sirva para aumentar a confiança e render mais no futuro.

Kat (7) - O patrão da defesa. Esteve intransponível e liderou os companheiros do sector recuado. Ainda teve o mérito de empurrar o Paixão - nota extra por isso.

Miguel Vitor (7) - Mais uma exibição segura do puto. Não dá nas vistas, mas não passam por ele. Teve uma entrada dura, mas matou um lance de perigo.

Leo (7) - Sóbrio. Sem muito trabalho defensivo, subiu algumas vezes, mas parece não estar no melhor da forma física. Porém, nunca joga mal.

Petit (6) - Depois da maravilha de Copenhaga, esteve pior. Falhou uma série de passes que podiam comprometer. Valeu a raça do costume.

Maxi Pereira (7) - Começou mal. Não acompanhava o lateral adversário e não se entendia com Luis Filipe no ataque. Foi subindo de rendimento e fez uma bela 2ª parte, arrancando o penalty. Realizou 2 ou 3 excelentes desmarcações diagonais.

Rui Costa (8) - Está em grande forma. Comanda o meio-campo. Corre, faz pressão, ajuda a defesa e desmarca os atacantes. O golo é um mimo... Simplesmente, soberbo!

Di Maria (8) - Arrancadas impressionantes para quem esteve lesionado tanto tempo. Pé esquerdo excelente a prometer "coisas bonitas"... O único senão é que ainda se agarra muito à bola. Demonstra também facilidade em jogar em qualquer lugar na frente.

Nuno Gomes (4) - O pior elemento da equipa. Outra vez. Péssima forma física (não tem velocidade), não aparece em jogo e quando remata (o que é raro) o resultado é patético... Pode ceder o lugar atrás de Cardozo a Di Maria, Addu ou Dabao, porque nenhum deles fará pior; não há pior que 0!

Cardozo (7) - Bisou sem ter brilhado. Falhou uma grande oportunidade no início, mas compensou o erro minutos depois. Mexido e esforçado, promete mais golos para breve. Não se inibe nos penaltys de aplicar o pontapé canhão.

C.Rodriguez (5) - Entrou mexido. Não teve muitas oportunidades, mas deu para ver que gosta de rematar. Fixou-se na esquerda e Di Maria foi para o meio.

R.Ribeiro (4) - Pouco tempo em campo, mas suficiente para ver que é feio todos os dias... Tirando isso, fixou-se no meio-campo e ajudou à circulação de bola.

Camacho (7) - penso que já não haverá mais razões para comparar o espanhol com Fernando Santos. Os resultados estão à vista. Espero que consiga gerir bem o plantel e consiga retirar como tem feito o melhor dos jogadores, pois a época será dura e com muitos jogos.

Vídeo do jogo by:euandremurteira