Análise » Espanhol - Benfica (3-2)
Barcelona, 1ª mão dos 1/4 de final da Taça Uefa. Fernando Santos mais uma vez volta a inventar e coloca em campo um onze inesperado, e para variar com muito mal resultado. João Coimbra e Derlei no onze inicial. As 2 surpresas no onze vieram a revelar-se também como os elementos mais fracos em campo. A equipa do Benfica entrou mais uma vez sem reacção deixando o adversário tomar conta do jogo, onde o meio campo do Benfica estava tragicamente lento, com jogadores como João Coimbra, Karagounis e por vezes Derlei a jogarem a uma velocidade de caracol. Miccoli ficou no banco e Nuno Gomes fez dupla com Derlei. Ou seja, para mim, os 2 melhores avançados da equipa, Miccoli e Mantorras, ficaram a ver o jogo no banco. Um Nélson a continuar com exibições muito fracas e um Anderson a confirmar que é um péssimo central, principalmente nas antecipações dos adversários. Um Quim pouco seguro e desnorteado na baliza também não ajudaram e contribuíram para que o Espanhol fosse construindo um resultado que podia ter sido decisivo. David Luiz que tem estado em bom plano, tem um erro grave onde permite a antecipação de Tamudo e está feito o 1-0. A equipa continua sem soluções, onde apenas Simão consegue criar alguns desequilíbrios, mas a fraca linha avançada do Benfica não ajuda o capitão. O Espanhol sem jogar muito continua a controlar o jogo a meio campo e numa jogada pelo lado esquerdo, Riera remata e Nélson desvia a bola para a baliza fazendo auto-golo. Um golo que o lateral direito já merecia, pois a sua exibição paupérrima necessitava de algo assim para lhe dar ainda mais cor.
Equipa atarantada sem soluções e Fernando Santos, que ainda com 1-0 já preparava a entrada de Rui Costa na equipa, vê confirmada que a mudança tinha que ser operada o quanto antes. O Maestro entra a cerca de 10 minutos do final da 1ª parte para o lugar do inexistente João Coimbra e começa a mudar qualquer coisa no Benfica.
Para além da merecida bronca que os jogadores tiveram ao intervalo, penso que alguém também devia ter dado também uma bronca no treinador do Benfica e perguntar o que é que ele vem em Derlei que qualquer outro jogador no Benfica não tenha. Já para não falar no resto...
A equipa começa a 2ª parte com uma atitude completamente diferente e a mandar completamente no jogo. A fraca e caseira arbitragem do juiz holandês deixa passar em claro um penalty claro sofrido por Simão e uma expulsão clamorosamente desculpada a Zalabeta. Num erro clamoroso de Nélson na frente, surge um contra-ataque do Espanhol que com a maior das passividades da defesa do Benfica deixa que o cruzamento seja efectuado sem oposição e surge o avançado Pandiani na área a cabecear que com a fraca oposição de um defesa tão reles como o Anderson faz o 3-0 sem qualquer dificuldade, apesar de ser uma altura em que o Benfica estava mais forte e tentava diminuir a desvantagem. O resultado de 3-0 quebrava praticamente com qualquer esperança dos adeptos nesta eliminatória com um adversário bastante acessível. Mas felizmente, e principalmente com a entrada de Miccoli, os jogadores do Benfica tiveram as forças e a garra para lutar por um resultado menos penalizador e que desse ainda esperanças para lutar pela passagem na Luz. E em 2 minutos o Benfica consegue mudar quase por completo a situação. Marca 1º com Nuno Gomes apenas a encostar a passe de Miccoli e Simão numa das suas jogadas características reduz o resultado para 3-2. Todo o quadro de perspectivas estava alterado. Apesar de continuar em desvantagem no marcador e na eliminatória, os 2 golos marcados fora após estar a perder por 3-0 tiveram um gostinho de vitória, pois basta vencer na Luz por 1-0 ou 2-1 para seguir em frente. A equipa continuou a ter oportunidades para empatar o jogo e dominou o jogo praticamente até quase ao final, onde já em quebra física o Espanhol quase que amplia a vantagem mesmo perto do apito do terminus, mas Quim desta vez respondeu com uma excelente intervenção. Destaca-se as subidas de rendimento de Karagounis, Petit e Leo na 2ª parte, muito por culpa da reviravolta que Rui Costa trouxe na qualidade de jogo e passe. Miccoli foi também um elemento chave, pois a sua entrada criou imensas dificuldades à equipa contrária.
Análise individual
Quim - pouco confiante e seguro, no 3º golo penso que podia ter saído ao cruzamento. No 2º já tinha dado sinais de não estar bem no posicionamento entre os postes ao hesitar bastante no cruzamento. Ainda assim esteve muito bem no final do jogo ao defender o remate de Pandiani.
Nélson - demasiados erros num jogo só, onde veio confirmar que tem sido um dos piores elementos do onze normalmente titular. Muito mal no 2º e 3º golo. Precisamos urgentemente de encontrar no mercado alternativas.
Anderson- começa a faltar-me vocabulário para tentar adjectivar as suas exibições sofríveis e com culpas directas nos golos sofridos por pura falta de sentido posicional e de velocidade. Volta depressa Luisão.
David Luiz - tentou ganhar a posição e esperar que a bola sai-se, mas acabou por ver Tamudo a passar-lhe á frente e fazer golo. Erro grave que felizmente foi único no jogo.
Leo - mais um jogo em que está discreto na 1ª parte e sobe de rendimento na 2ª. Ainda assim, longe do que já lhe vimos fazer, apesar de manter sempre uma regularidade positiva.
Petit - a lentidão e falta de soluções da equipa na 1ª parte fizeram com que o trinco tivesse também algo perdido por ter que tentar tapar os buracos das perdas de bola dos colegas. Com a entrada de Rui Costa, o 6 melhorou bastante o meio campo do Benfica ganhou claramente com seu posicionamento perfeito no terreno.
Karagounis - a 1ª parte mostrou um Karagounis muito diferente do jogador grego que tinha estado no jogo com o Porto. Mas na segunda parte com Rui Costa ao lado, melhorou bastante e teve muita posse de bola.
João Coimbra - uma nulidade em campo. Perdeu bolas e demonstrou uma lentidão gritante. Tenho dúvidas que venha a ser um jogador de futuro para a equipa. O Manuel Fernandes em menos tempo mostrou bastante mais.
Simão - o único que parecia capaz de romper a defesa catalã. Sempre muito forte no flanco esquerdo, era apenas dali que vinha a ameaça para o Espanhol. Com melhoria geral da equipa esteve mais liberto e faz mesmo o 2º golo numa jogada típica do extremo. O melhor em campo, pelo menos do lado benfiquista.
Equipa atarantada sem soluções e Fernando Santos, que ainda com 1-0 já preparava a entrada de Rui Costa na equipa, vê confirmada que a mudança tinha que ser operada o quanto antes. O Maestro entra a cerca de 10 minutos do final da 1ª parte para o lugar do inexistente João Coimbra e começa a mudar qualquer coisa no Benfica.
Para além da merecida bronca que os jogadores tiveram ao intervalo, penso que alguém também devia ter dado também uma bronca no treinador do Benfica e perguntar o que é que ele vem em Derlei que qualquer outro jogador no Benfica não tenha. Já para não falar no resto...
A equipa começa a 2ª parte com uma atitude completamente diferente e a mandar completamente no jogo. A fraca e caseira arbitragem do juiz holandês deixa passar em claro um penalty claro sofrido por Simão e uma expulsão clamorosamente desculpada a Zalabeta. Num erro clamoroso de Nélson na frente, surge um contra-ataque do Espanhol que com a maior das passividades da defesa do Benfica deixa que o cruzamento seja efectuado sem oposição e surge o avançado Pandiani na área a cabecear que com a fraca oposição de um defesa tão reles como o Anderson faz o 3-0 sem qualquer dificuldade, apesar de ser uma altura em que o Benfica estava mais forte e tentava diminuir a desvantagem. O resultado de 3-0 quebrava praticamente com qualquer esperança dos adeptos nesta eliminatória com um adversário bastante acessível. Mas felizmente, e principalmente com a entrada de Miccoli, os jogadores do Benfica tiveram as forças e a garra para lutar por um resultado menos penalizador e que desse ainda esperanças para lutar pela passagem na Luz. E em 2 minutos o Benfica consegue mudar quase por completo a situação. Marca 1º com Nuno Gomes apenas a encostar a passe de Miccoli e Simão numa das suas jogadas características reduz o resultado para 3-2. Todo o quadro de perspectivas estava alterado. Apesar de continuar em desvantagem no marcador e na eliminatória, os 2 golos marcados fora após estar a perder por 3-0 tiveram um gostinho de vitória, pois basta vencer na Luz por 1-0 ou 2-1 para seguir em frente. A equipa continuou a ter oportunidades para empatar o jogo e dominou o jogo praticamente até quase ao final, onde já em quebra física o Espanhol quase que amplia a vantagem mesmo perto do apito do terminus, mas Quim desta vez respondeu com uma excelente intervenção. Destaca-se as subidas de rendimento de Karagounis, Petit e Leo na 2ª parte, muito por culpa da reviravolta que Rui Costa trouxe na qualidade de jogo e passe. Miccoli foi também um elemento chave, pois a sua entrada criou imensas dificuldades à equipa contrária.
Análise individual
Quim - pouco confiante e seguro, no 3º golo penso que podia ter saído ao cruzamento. No 2º já tinha dado sinais de não estar bem no posicionamento entre os postes ao hesitar bastante no cruzamento. Ainda assim esteve muito bem no final do jogo ao defender o remate de Pandiani.
Nélson - demasiados erros num jogo só, onde veio confirmar que tem sido um dos piores elementos do onze normalmente titular. Muito mal no 2º e 3º golo. Precisamos urgentemente de encontrar no mercado alternativas.
Anderson- começa a faltar-me vocabulário para tentar adjectivar as suas exibições sofríveis e com culpas directas nos golos sofridos por pura falta de sentido posicional e de velocidade. Volta depressa Luisão.
David Luiz - tentou ganhar a posição e esperar que a bola sai-se, mas acabou por ver Tamudo a passar-lhe á frente e fazer golo. Erro grave que felizmente foi único no jogo.
Leo - mais um jogo em que está discreto na 1ª parte e sobe de rendimento na 2ª. Ainda assim, longe do que já lhe vimos fazer, apesar de manter sempre uma regularidade positiva.
Petit - a lentidão e falta de soluções da equipa na 1ª parte fizeram com que o trinco tivesse também algo perdido por ter que tentar tapar os buracos das perdas de bola dos colegas. Com a entrada de Rui Costa, o 6 melhorou bastante o meio campo do Benfica ganhou claramente com seu posicionamento perfeito no terreno.
Karagounis - a 1ª parte mostrou um Karagounis muito diferente do jogador grego que tinha estado no jogo com o Porto. Mas na segunda parte com Rui Costa ao lado, melhorou bastante e teve muita posse de bola.
João Coimbra - uma nulidade em campo. Perdeu bolas e demonstrou uma lentidão gritante. Tenho dúvidas que venha a ser um jogador de futuro para a equipa. O Manuel Fernandes em menos tempo mostrou bastante mais.
Simão - o único que parecia capaz de romper a defesa catalã. Sempre muito forte no flanco esquerdo, era apenas dali que vinha a ameaça para o Espanhol. Com melhoria geral da equipa esteve mais liberto e faz mesmo o 2º golo numa jogada típica do extremo. O melhor em campo, pelo menos do lado benfiquista.
Derlei - o brasileiro veio mais uma vez confirmar que foi um erro grosseiro o seu empréstimo em detrimento e dispensa de Kikin Fonseca. Até agora ainda não fez nada e já leva bastantes minutos comparando com alguns jogadores que estão cá desde o inicio da época.
Nuno Gomes - continua com exibições que apenas me vem dar razão em achá-lo um jogador vulgar. Falta de raça nas disputas de bola é uma falta grave num avançado. Marca mais um golo onde só tem que encostar, por isso não me parece que a fraca exibição seja desculpada pelo fácil golo.
Rui Costa - o maestro entra, o maestro orquestra. Deve ser penoso para um jogador como o Rui Costa que jogou sempre ao lado dos melhores, ter que estar no banco e ver jogadores como o J.Coimbra, Derlei, Anderson e Nélson em campo. Rui Costa que ainda está em fase de ascensão física, conseguiu imprimir o minimamente necessário para que a equipa desse uma imagem que em condições normais era perfeitamente capaz de vencer a equipa espanhola, mesmo em Montjuic.
Miccoli - o italiano que vinha com exibições discretas nos últimos jogos, entrou cheio de força e com vontade de mudar os acontecimentos, e assim foi. Numa das primeiras intervenções oferece o golo a Nuno Gomes e quase que consegue o empate ao rematar a bola em direcção da baliza e esta embate nas costas de um jogador espanhol. Foi uma enorme dor de cabeça para os espanhóis.
Nuno Gomes - continua com exibições que apenas me vem dar razão em achá-lo um jogador vulgar. Falta de raça nas disputas de bola é uma falta grave num avançado. Marca mais um golo onde só tem que encostar, por isso não me parece que a fraca exibição seja desculpada pelo fácil golo.
Rui Costa - o maestro entra, o maestro orquestra. Deve ser penoso para um jogador como o Rui Costa que jogou sempre ao lado dos melhores, ter que estar no banco e ver jogadores como o J.Coimbra, Derlei, Anderson e Nélson em campo. Rui Costa que ainda está em fase de ascensão física, conseguiu imprimir o minimamente necessário para que a equipa desse uma imagem que em condições normais era perfeitamente capaz de vencer a equipa espanhola, mesmo em Montjuic.
Miccoli - o italiano que vinha com exibições discretas nos últimos jogos, entrou cheio de força e com vontade de mudar os acontecimentos, e assim foi. Numa das primeiras intervenções oferece o golo a Nuno Gomes e quase que consegue o empate ao rematar a bola em direcção da baliza e esta embate nas costas de um jogador espanhol. Foi uma enorme dor de cabeça para os espanhóis.
Fernando Santos - Este treinador consegue fazer a cabeça em água aos adeptos ao fazer invenções completamente absurdas. Colocar em campo num jogo inmportante um jovem como João Coimbra de início a quem normalmente ou não dá tempo algum ou dá apenas 2/ 3 minutos de jogo, é no mínimo ridículo. A insistência na nulidade produtiva que é Derlei já cheira mais que mal. A não utilização de Manu e Mantorras é mais que questionável. Paulo Jorge teve uma lesão de última hora, mas seria mais um jogo a observar de fora. Não fazer a última substituição quando a equipa nos minutos finais começou a perder gás, é mais uma vez absurdo. Logo após o 2º golo do Benfica que pedia para que F.Santos troca-se Nuno Gomes por Mantorras. Para o bem de Fern. Santos, os jogadores do meio campo para a frente conseguiram dar uma boa resposta a um resultado que já era de goleada. O esforço extra da equipa e as decisões para a última deve-se apenas às experiências do treinador nos jogos importantes ao invés de testar a equipa nos jogos em casa com equipas mais fracas. Penso que o Benfica tem todas as condições para vencer na Luz sem grandes dificuldades e seguir para as meias finais da prova.
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